domingo, 1 de novembro de 2015

LANÇAMENTO DA CAMPANHA PELA REPARAÇÃO



Dissemina-se ao público em geral que os Africanos foram escravizados pela empresa imperial e colonialista da Europa Ocidental.
Mas poucos sabem que o tráfico e a escravidão são crimes reconhecidos pela Organização das Nações Unidas - ONU, que na III Conferência Mundial de Combate ao Racismo , Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata , realizada em Durban , África do Sul, em agosto/setembro de 2001. Tais crimes são considerados como "Crimes Contra a Humanidade, crimes contra os Direitos Humanos, e , como tal, exigem Reparação". O Brasil assinou o documento final reconhecendo aqueles crimes e concordando com a reparação, mas , calou-se quanto ao reconhecimento franco e público em relação à participação direta naqueles crimes e a responsabilidade em repará-los, bem como, iniciar o processo de indenização. Além da intenção de protelar a dívida, o Brasil calou-se porque não foi adequadamente acionado pelos representantes do povo descendente daqueles escravizados africanos. Descendentes de escravizados africanos é definido como a pessoa auto declarada negra, preta ou parda, com traçõs fenotípicos que comprovem sua origem étnica africana.
A Organização de Libertação do Povo Negro - OLPN surge para encaminhar o processo de Reparação, atribuído ao Estado Brasileiro, promotor e garantidor do Regime Escravocatra que vigorou no Brasil até 13 de maio de 1888, e sustentação de seus impactos indutores das desigualdades persistentes através do Racismo pós Abolição. A OLPN, de acordo com os termos do artigo 14, inciso III e do artigo 61, § 2º, da Constituição Federal de 88, encaminhará o Projeto de Lei de Iniciativa Popular - PLIP. A Campanha de Reparação Já visa colher 1,5 milhões de assinaturas nos estados, vinculados a resistência concreta nos guetos, favelas, periferia, quilombos e Aldeias sendo uma importante ferramenta de conscientização do povo negro , em carater coletivo, fortalecendo o protagonismo necessário para construir a verdadeira igualdade.
Teremos no dia 13/11 um primeiro momento onde: 1-homenagem a representações locais e nacionais da resitência negra, originária, quilombola e popular; 2-momento político e o Racismo no Brasil; 3- apresentação do PLIP (Organização da Coleta de Assinaturas); 4- movimento mundial: reparação histórica e humanitária para descendentes de escravizados africanos.

OLPN- MNU de lutas ; Frente Quilombola RS; Quilombos dos Machado; Flores; Fidelix.
Fonte: Facebook (https://www.facebook.com/events/1710590672508637/)

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