Em entrevista coletiva à imprensa, realizada na tarde desta quinta-feira, dia 1º, na Assembleia Legislativa do RS, a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), integrada pela CUT, CTB, MST e UNE, dentre outras entidades, reforçaram a importância da participação no ato que será realizado neste sábado, dia 3, ”em defesa da defesa da democracia, por uma nova política econômica e pelos direitos do povo brasileiro sobre o petróleo”.
A concentração terá início, às 10h, no Largo Glênio Peres, ao lado da Prefeitura Municipal. Depois, haverá uma caminhada até a torre simbólica da Petrobrás, na Praça da Alfândega, no centro de Porto Alegre.
A concentração terá início, às 10h, no Largo Glênio Peres, ao lado da Prefeitura Municipal. Depois, haverá uma caminhada até a torre simbólica da Petrobrás, na Praça da Alfândega, no centro de Porto Alegre.
A escolha da data se deve ao aniversário de 62 anos da Petrobrás. A atividade ocorre em âmbito nacional e marca também o pré-lançamento da Frente Brasil Popular.
“As organizações que estão construindo a Frente Brasil Popular enxergam a Petrobrás como estratégica para a democracia, o desenvolvimento e a soberania do país”, disse o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, que criticou o Projeto de Lei do Senado (PLS) 131/2015, de autoria do senador José Serra (PSDB), que pretende mudar o regime de partilha na exploração do petróleo do pré-sal. “Questionaremos qualquer tentativa de interferências na gestão dessas riquezas, que são do povo brasileiro.”
Para o diretor da CTB-RS, Igor Pereira, neste momento de crise financeira e política, é de grande importância defender a Petrobrás: “temos que garantir que o controle prevaleça com o Brasil, assim como defender o marco regulatório do pré-sal.”
A representante da UNE, Thaís Berg, salientou que a Frente Brasil Popular sinaliza uma unidade para que esquerda combata as ameaças de retrocesso. “A defesa da democracia é uma bandeira histórica da UNE e, neste momento, a Frente é a possibilidade de construir o projeto que defendemos ”, ressaltou a estudante.
Nasson Santana, da diretoria executiva do PT-RS, espera que a Frente aponte caminhos para combater a atual política econômica. “O projeto que defendíamos tomou um rumo diferente, que não gostaríamos. É preciso combater a crise, cobrando do capital com a taxação das grandes fortunas, por exemplo”, declarou.
Já Abgail Pereira, da direção estadual do PCdoB, chamou a atenção para os interesses referentes ao petróleo e ao pré-sal. “O Brasil é a terceira reserva mundial, atrás apenas da Venezuela e da Arábia Saudita, na extração de petróleo. Não é pouca coisa o que está em jogo, é claro que querem lucrar com isso”, alertou.
Coletiva 1
Integrante do Movimento de Luta pela Moradia, Suelen Aires, salientou que a unidade dos movimentos que integram a Frente se deve à necessidade de defender uma pauta comum, de aprofundamento da democracia, para além das bandeiras de cada entidade.
“As organizações que estão construindo a Frente Brasil Popular enxergam a Petrobrás como estratégica para a democracia, o desenvolvimento e a soberania do país”, disse o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, que criticou o Projeto de Lei do Senado (PLS) 131/2015, de autoria do senador José Serra (PSDB), que pretende mudar o regime de partilha na exploração do petróleo do pré-sal. “Questionaremos qualquer tentativa de interferências na gestão dessas riquezas, que são do povo brasileiro.”
Para o diretor da CTB-RS, Igor Pereira, neste momento de crise financeira e política, é de grande importância defender a Petrobrás: “temos que garantir que o controle prevaleça com o Brasil, assim como defender o marco regulatório do pré-sal.”
A representante da UNE, Thaís Berg, salientou que a Frente Brasil Popular sinaliza uma unidade para que esquerda combata as ameaças de retrocesso. “A defesa da democracia é uma bandeira histórica da UNE e, neste momento, a Frente é a possibilidade de construir o projeto que defendemos ”, ressaltou a estudante.
Nasson Santana, da diretoria executiva do PT-RS, espera que a Frente aponte caminhos para combater a atual política econômica. “O projeto que defendíamos tomou um rumo diferente, que não gostaríamos. É preciso combater a crise, cobrando do capital com a taxação das grandes fortunas, por exemplo”, declarou.
Já Abgail Pereira, da direção estadual do PCdoB, chamou a atenção para os interesses referentes ao petróleo e ao pré-sal. “O Brasil é a terceira reserva mundial, atrás apenas da Venezuela e da Arábia Saudita, na extração de petróleo. Não é pouca coisa o que está em jogo, é claro que querem lucrar com isso”, alertou.
Coletiva 1
Integrante do Movimento de Luta pela Moradia, Suelen Aires, salientou que a unidade dos movimentos que integram a Frente se deve à necessidade de defender uma pauta comum, de aprofundamento da democracia, para além das bandeiras de cada entidade.
Representando a UNEGRO, Elis Regina também acredita que “o objetivo central da Frente é a defesa da democracia que neste momento se dá na garantia da legitimidade do mandato da presidente Dilma Rousseff”.
Finalizando a coletiva, Dary Beck, diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da CUT-RS, reforçou a convocação para a atividade de sábado. O petroleiro lembrou que a Argentina entregou o petróleo para as empresas estrangeiras na década de 90 e isso prejudicou muito o país.
Finalizando a coletiva, Dary Beck, diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da CUT-RS, reforçou a convocação para a atividade de sábado. O petroleiro lembrou que a Argentina entregou o petróleo para as empresas estrangeiras na década de 90 e isso prejudicou muito o país.
“Estamos num momento crucial da história, de definir o futuro do Brasil. Podemos nos tornar uma Noruega, que tem um alto índice de qualidade de vida e conquistou isso com os recursos do petróleo descoberto no mar do Norte”, frisou Dary.
A expectativa é reunir cerca de duas mil pessoas no ato deste sábado. Acontecerão atividades em diversos estados. Nacionalmente, mais de 100 entidades já integram a Frente, que está aberta para novas adesões.
Fonte: http://cutrs.org.br/cut-rs-e-entidades-reforcam-ato-em-defesa-da-democracia-e-da-petrobras-neste-sabado/
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