domingo, 30 de agosto de 2015

CUT-RS protesta contra sonegação em ato contra tarifaço na OAB-RS


A CUT-RS defendeu a necessidade de combater a sonegação no Estado, pois 27% dos impostos são sonegados, o que gera perda de receitas e provoca uma competição desigual, durante o ato público, sob o nome de “Agora chega de imposto”, realizado na tarde desta quinta-feira (27) no auditório da OAB-RS, em Porto Alegre, contra o tarifaço enviado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) para a Assembleia Legislativa. O evento reuniu 70 entidades representativas de trabalhadores, empresários, advogados e juízes.

O “sartoraço”, caso seja aprovado, eleva a alíquota básica do ICMS de 17% para 18% e aumenta de 25% para 30% o imposto sobre gasolina, álcool, telecomunicações e energia elétrica, entre outros.
“Somos o setor da sociedade que sempre paga o pato quando há aumento linear de impostos”, denunciou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo. Ele classificou o tarifaço “como o mais perverso” mecanismo para enfrentar uma crise econômica, sugerindo ao governo a retirada do projeto da Assembleia para uma ampla discussão com os trabalhadores e a sociedade.

Reforma tributária progressiva
Para Claudir, “não é justo que o servidor trabalhe e não receba, nem que se aumente um imposto linear sobre o consumo e não sobre a renda, o que penaliza quem ganha menos”.
Ele ressaltou que a carga tributária é muito injusta no estado e no país, na medida em que incide principalmente no consumo. “A maior incidência de impostos deveria atingir a renda e o patrimônio e não o consumo”, salientou ao frisar que “é necessário corrigir distorções históricas”.
O dirigente sindical defendeu uma reforma tributária progressiva, bem como o combate à sonegação, a revisão das isenções e renúncias fiscais e a retomada da negociação da dívida do Estado junto à União.

Algumas manifestações
O vice-presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, destacou que o ato se tratava de “um movimento da sociedade civil organizada” que não “aceita mais essa forma simplista” de resolver uma crise financeira.

O presidente da OAB-RS, Marcelo Bertoluci, disse que a sociedade compreende as dificuldades financeiras do Estado, contudo frisou que a mesma “não aceita aumento de tributos”.
“O puro e simples aumento de imposto é uma solução paliativa, tem de se discutir uma reforma tributária que não onere os mais pobres”, disse o vice-presidente administrativo da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Gilberto Schäfer.

Nem gestão privada, nem privatizações
Vários representantes dos empresários aproveitaram para defender medidas para mudar a gestão do Estado, propondo modelos da iniciativa privada. “Não aceitamos a proposta de estado mínimo e gestão privada da coisa pública, e cobramos respeito e valorização do serviço e dos servidores públicos”, afirma Claudir.

O vice-presidente da Fiergs, Cláudio Bier, foi o único representante dos patrões que defendeu as privatizações como solução para a crise financeira. Ele chegou a lembrar de que há três anos propôs como integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) a entrega do Banrisul ao Banco do Brasil para quitar os valores da dívida com União, mas o governo Tarso não aceitou a proposta.

“Defendemos a manutenção do Banrisul como banco público, assim como lutamos pela preservação das demais estatais, fundações e instituições do povo gaúcho, pois são instrumentos fundamentais a serviço do desenvolvimento econômico e social do Estado”, aponta Claudir. “Nem tarifaço, nem gestão privada do Estado, nem privatizações”, ressalta o dirigente da CUT-RS.

Avaliação
Ao final do ato, a OAB-RS leu o texto “Manifesto à sociedade gaúcha”, que não havia sido enviado antecipadamente para a análise das entidades. Claudir destacou que era “insuficiente” e que necessitava de ajustes, ficando de levá-lo para a avaliação das instâncias da CUT-RS.
O ato público contou com a presença de dirigentes de várias entidades sindicais, como CPERS/Sindicato, Sinpro e SindSaúde. “A participação do movimento sindical é importante para dialogar com outros setores da sociedade gaúcha e defender a visão da CUT e da classe trabalhadora para construir um futuro com mais justiça social e igualdade”, conclui Claudir.

Fonte: http://cutrs.org.br/10019475/

sábado, 29 de agosto de 2015

21º Grito dos Excluídos

A CUT-RS vai participar mais uma vez da tradicional manifestação popular que ocorre no 7 de setembro em todo o país. Trata-se do 21º Grito dos Excluídos, que terá como lema “Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. Em Porto Alegre, os participantes farão uma concentração a partir das 9h, em frente ao CTG Estância da Azenha ((próximo a Rótula das Cuias), nas imediações do Parque da Harmonia.
De acordo as entidades sindicais e as pastorais que organizam a mobilização, a expectativa é chamar atenção para o poder dos meios de comunicação na manipulação da sociedade. A secretária nacional da Pastoral da Juventude, Aline Ogliari, acredita que lema “traz um tom de denúncia de uma estrutura de país que está matando o seu povo”.

A realização do evento na capital gaúcha foi o tema de pauta da reunião da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) do RS, realizada na última quarta-feira, 26, na sede da CUT-RS.
“O Grito dos Excluídos acontece num momento crucial, sendo mais um importante mecanismo de defesa da democracia e dos direitos sociais. Não poderia ter um lema mais adequado. Questionar a postura da mídia burguesa, que manipula e esconde informações, é um pilar fundamental para ampliar o debate da democratização da mídia”, afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.


Grito dos Excluídos
A atividade tem como objetivo geral “valorizar a vida e anunciar a esperança de um mundo melhor, construindo ações a fim de fortalecer e mobilizar pessoas para atuar nas lutas populares e denunciar as injustiças e os males causados pelo modelo econômico neoliberal e excludente, ocupando ruas e praças por liberdade e direitos”.
O 1º Grito dos Excluídos aconteceu em 1995, motivado pelo tema da Campanha da Fraternidade daquele ano. a Fraternidade e os Excluídos. Resultado de um processo e compromissos coletivos, o movimento é hoje uma manifestação popular carregada de simbolismo.
Desde 1999, a atividade rompeu fronteiras e acontece também em outros países das Américas.
Por: CUT-RS

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

domingo, 23 de agosto de 2015

14º CECUT - 21 e 22 AGOSTO 2015.


Direitos para imigrantes e combate à xenofobia são debatidos em seminário
Para promover o intercâmbio de experiências do impacto das imigrações na Itália, Argentina, Uruguai e Brasil levando-se em conta a inclusão produtiva, igualdade de direitos, rede de apoio e o papel dos sindicatos, a CUT-RS realizou na manhã desta sexta-feira, 21, o Seminário Internacional “Imigrações: Inclusão com Direitos e Combate à Xenofobia.”

O presidente da  CUT-RS, Claudir Nespolo, lembrou que todos, de alguma forma, são imigrantes e que os sindicalistas tem um papel fundamental de ajudar no sistema de proteção a esses imigrantes que chegam e buscam inserção no mercado de trabalho.

“A CUT precisa colaborar com a legalização desses imigrantes. Viver sob ameaça de deportação, de visto negado, é desumano”, acredita. Nespolo disse ainda que o protocolo de cooperação que será assinado durante o Congresso Estadual é no intuito de preparar as nossas entidades.

A metalúrgica e colaboradora da CGIL, Sandra Peratti, destacou que a crise que assola a Europa há cerca de 8 anos, influencia diretamente as imigrações, por isso esse assunto se faz atual. O secretário nacional de Finanças da CUT, Quintino Severo, parabenizou a iniciativa da CUT-RS: “seminários como esse devem acontecer em outros estados, devido a importância desse tema.” Para a secretária nacional de Mulheres da CUT, Rosane Silva, o debate sobre esse assunto complexo é o caminho para combater a discriminação.

Abordando os aspectos econômicos do Brasil nos últimos anos, o coordenador do DIEESE, Ricardo Franzoi, afirmou que o crescimento da economia teve um alto impacto no mercado de trabalho, muitas categorias conquistaram bons reajustes salariais. Paralelamente a isso, cresceu o número de imigrantes que chegaram ao país. “Com isso, é inegável o aumento de trabalhadores estrangeiros com vínculo formal de emprego, principalmente em determinados setores da indústria, como alimentação.” Em 2013, 42% desses estrangeiros trabalhavam na indústria. Segundo ele, uma das dificuldades enfrentadas pelos imigrantes é o custo de vida no Brasil.

Representante da CGIL Emília Romagna, Mirto Bassoli, relatou como são as políticas para imigrantes nos 28 países que compõem a União Européia. “Ao menos no papel, as condições de trabalho são as mesmas para quem migra entre essas nações. Porém, há leis bastante atrasadas que dificultam a entrada em determinadas localidades.”

Bassoli destacou como foi feito o trabalho com os sindicatos para lidar com essa realidade. “Investimos muito nas assessorias jurídicas das nossas entidades e na representação sindical nos locais de trabalho para inserir esses estrangeiros”, contou.
Após, o representante da CGIL/INCA, Antônio Galante, destacou que muitos brasileiros que emigraram para o exterior, agora estão voltando para o Brasil, muitos tem sua primeira experiência no mercado de trabalho brasileiro. Ele abordou ainda o serviço oferecido pelo INCA em parceria com a CUT Nacional: “é um projeto piloto que estamos executando em São Paulo e queremos ampliar para outros estados. Hoje esse seminário é de grande importância para ampliar esse debate e a nossa parceria.”

Dirigentes da Fetraf-RS presentearam os representantes da central italiana com produtos da agriculta familiar. No final da atividade, foi lançado o Manual do Imigrante em três idiomas (Português, Inglês e Francês). Membros da Associação dos Imigrantes no RS e do Fórum Permanente de Mobilidade Urbana do RS acompanharam o debate.
Na avaliação do secretário de Políticas Sociais da CUT-RS, Luiz Henrique Alves Pereira, a atividade cumpriu o objetivo de empoderar os dirigentes cutistas para entender e atuar no combate a xenofobia laboral.
Homenagem às mulheres também aconteceu nesta sexta

Teve início nesta sexta-feira, 21, o 14º Congresso Estadual da CUT (CECUT), no salão da Igreja Pompéia, em Porto Alegre/RS. Centenas de delegados, representantes das entidades sindicais de todo o estado, estão presentes na atividade.

“Vamos debater temas importantes, não só para a CUT, mas para a sociedade. Aqui discutiremos sobre as nossas armas para defender a democracia e os direitos sociais”, disse o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, na abertura do CECUT.

Crise e golpismo
Os rumos do país e as tarefas dos trabalhadores brasileiros serão debatidos na abertura do 14º CECUT, num painel com o líder do MST, João Pedro Stédile e o diretor do Instituto Lula, Paulo Vannuchi.

Stédile abordou a luta de classe, geradora das crises inerentes ao capitalismo e explicou que a  crise financeira é devida a dependência que o sistema econômico brasileiro tem da economia internacional. “Estamos em crise, mas a burguesia controlou a taxa de juros para continuar lucrando e mandar dinheiro para o exterior”, analisou.

A expectativa, segundo economistas, é que esse cenário permanecerá por mais dois anos. “Outro aspecto é a crise social, ainda pouco debatida. Não resolvemos algumas coisas e precisamos dar respostas para a sociedade”, acredita ele.

De acordo com Stédile, a crise política é fruto do sistema político perverso. “Não existe mais partido, mas bancada da Monsanto, da Odebrecht… E quem é eleito, se compromete com quem financiou sua campanha. E se não realizarmos a reforma política, teremos uma Lava Jato a cada dois anos.”
Para combater essas crises é necessário criar blocos históricos que apresentem soluções para isso. “A burguesia não quer ver o circo pegar fogo, pois se isso acontecer o circo cai sobre o dono também”, encerrou

Em seguida, Vannuchi iniciou sua manifestação declarando que é preciso debater agosto de 2015 e destacou os atos realizados ontem, em defesa da democracia, em todo o Brasil. Para ele, devido a conjuntura complexa e difícil, o Brasil vive sim uma tentativa de golpe. “Porém não será vitoriosa porque acontecem congressos como esses. Porque há grupos se organizando para combater esse golpe”, acredita.
A manipulação dos grandes meios de comunicação foi outro ponto destacado por ele que foi categórico ao afirmar que “há golpismo na grande imprensa, sim” e citou exemplos de matérias que classificou como “criminosas.”

Ele lembrou diversos programas do governo que melhoraram a qualidade de vida dos brasileiros e criaram condições de maiores investimentos nos setores econômicos, porém cobrou mais investimentos nestes programas.

Neste contexto, a CUT, o MST e demais entidades são fundamentais para a estruturação da sociedade e a prova disso são os atos de ontem. “Essas atividades mandaram dois recados: o primeiro para os golpistas, pois ontem tinha povo nas ruas, diferente de domingo. E o outro recado foi para a Dilma, está aqui a base, mas é preciso olhar para nós.”
Finalizando sua intervenção, Vannuchi salientou a importância do CECUT para enfrentar a conjuntura. “Espero que a CUT saia desse encontro mais disposta e armada de números, argumentos, bandeiras e ânimo para lutar pela democracia.”

Mulheres são homenageadas
Precedendo a abertura oficial do evento, a CUT-RS prestou uma homenagem às mulheres. A secretária de Finanças da CUT-RS, Vitalina Gonçalves, leu dados que mostram como o machismo faz vítimas no dia a dia. “Nós sofremos preconceitos, diversos tipos de assédios, somos vítimas de exclusão, quase que diariamente”, disse ela. A homenagem seguiu com apresentação da cantora de rap e militante, Nega Jaque.

Antes, na parte da tarde, o presidente da entidade apresentou o balanço da gestão, lembrando as principais atividades realizadas, os desafios impostos pela conjuntura e os problemas enfrentados pela entidade. “Essa retrospectiva é importante para reconhecer os acertos e erros do último mandato.”

Depois do balanço, foi apresentada a prestação de contas.
No Congresso são debatidos temas como conjuntura, reforma política, paridade, unidade da classe trabalhadora e fortalecimento da CUT, além das resoluções que nortearão a política da Central para o próximo período. Também é eleita a direção da entidade no próximo quadriênio.

A manhã do segundo dia do Congresso foi marcada por manifestação das correntes cutistas, painel sobre a conjuntura estadual e homenagem aos jovens

A situação do Rio Grande do Sul e o enfrentamento do movimento sindical à precarização do estado foram os temas do painel na manhã deste sábado, 22, durante o 14º Congresso Estadual da CUT (CECUT).

O presidente do AFOCEFE Sindicato, Carlos De Martini Duarte, abordou a situação econômica do estado. Contou que em apenas sete ocasiões o RS arrecadou mais do que gastou, fora isso,  “seguimos estável na UTI.”

De Martini afirmou que o estado gaúcho tem uma das piores arrecadação por ICMS do Brasil e estima-se que apenas em 2014, a sonegação do ICMS foi de 27,6%. “Também é preciso falar sobre a isenção fiscal, nem o Tribunal de Contas sabe quem são as empresas beneficiadas”, afirmou.

“Para se der uma ideia do absurdo, um tempo atrás concederam isenção fiscal para uma empresa que logo depois demitiu centenas de trabalhadores”, relatou. Ele também trouxe dados que mostram o crescimento do consumo e de alguns setores. “Como cai a arrecadação se o consumo cresce?”, indagou. De acordo com ele, esses são pontos de “anomalias” que merecem atenção para pensar a economia gaúcha.

Por fim, o dirigente acredita que é fundamental uma mudança no comportamento da secretaria da Fazenda para alterar esse cenário. “O estado não pode penalizar quem paga. Tem que  fiscalizar quem não paga”, encerrou.

Em seguida, a presidente do CPERS/Sindicato, Helenir Oliveira falou sobre a difícil situação dos servidores públicos com o governo Sartori. “Estamos numa greve histórica com todos os sindicatos de servidores e nós não vamos apanhar porque a polícia está do nosso lado, em greve.”

Sobre a crise econômica que o Rio Grande do Sul enfrenta, a dirigente declarou ser contra o aumento do ICMS, “porque quem paga imposto neste país somos nós, trabalhadores.”

Para Helenir, este é o momento de discutir o financiamento público de campanha. “Fazer esse debate é dizer que queremos políticos eleitos com liberdade para ouvir o povo que o elegeu e não quem financiou sua campanha”, finalizou.

Dirigentes sindicais – após o painel, as forças políticas que compõem a CUT-RS se manifestaram. O presidente do Sindsepe/RS e representante da CUT Pode Mais, Claudio Augustin, defendeu uma política tributária justa. “O movimento que os servidores fazem está mexendo com a sociedade. Por isso, esse é o momento de exigir mudanças.”

A diretora do Semapi, Mara Feltes e o servidor público, Marcelo Carlini falaram pela Articulação Sindical e O Trabalho. Mara convocou a todos para intensificarem as lutas cutistas. “O projeto que está traçado neste governo é acabar com o serviço público e a CUT precisa impedir isso”, falou Carlini.
A CUT Socialista e Democrática foi representada pelo petroleiro Dary Beck Filho. Segundo ele, as pessoas precisam se conscientizar de como a falta do serviço público irá afetar toda a sociedade. “Com isso a nossa luta será a luta de todos.”

Em seguida, o debate foi aberto para a plenária.
Eduardo Suplicy
O secretário de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo e ex-senador, Eduardo Suplicy, visitou o CECUT no final da manhã.
Em Porto Alegre por causa da aula pública “DIREITO À CIDADE – Mais Amor e Convivência por um Espaço Público Humanizado”, Suplicy saudou os delegados do CECUT e a disposição ao diálogo: “podem contar comigo em todas as proposições da Central Única dos Trabalhadores”.
Homenagem aos jovens
O segundo dia do 14º CECUT iniciou com uma bonita homenagem aos jovens. Integrantes do Levante da Juventude realizaram uma mística e provocaram a plenária a recordar como foi o começo de sua militância, o ânimo, sonhos e motivações que tinham quando mais jovens.
O metalúrgico Claudir Nespolo foi reeleito presidente da CUT-RS neste sábado, 22, durante a realização do 14º Congresso Estadual da CUT (CECUT). Por unanimidade, a chapa única foi eleita para comandar a Central no quadriênio 2015-2019. É a primeira direção da CUT-RS com paridade de gênero.
Nespolo agradeceu aos delegados e delagadas do CECUT, aos integrantes da direção que estão se despedindo com o término deste mandato. “Me sinto muito honrado em ser escolhido para mais um mandato da CUT-RS. Para nós, dirigentes, é uma honra representar essas três letras que tem a história forjada na luta.”
Ele ressaltou a importância das discussões e das resoluções aprovadas no Congresso, pois são norteadoras nas posições defendidas pela entidade. “Estamos saindo daqui mais preparados para enfrentar o conservadorismo. Temos convicção que disputamos um projeto de sociedade. Podem falar mal do socialismo, dos trabalhadores, mas nós sempre vamos beber dessa água. É dela que vem a nossa vitalidade”, encerrou.
Nas intervenções das correntes que compõem a direção da Central, foi reforçado importância da unidade. Todos ressaltaram que a união da classe trabalhadora é vital para enfrentar a onda conservadora que se intensifica na sociedade.
No total, 443 delegados participaram do 14º CECUT-RS, sendo 154 mulheres e 289 homens.
CECUT
Nos dias 21 e 22 de agosto foi realizado o 14º CECUT-RS, no salão da igreja Pompéia, com um amplo debate sobre conjuntura, enfrentamento à crise e unidade sindical. Na noite de sexta-feira, os rumos do país e as tarefas dos trabalhadores brasileiros foram debatidos na abertura do evento, num painel com o líder do MST, João Pedro Stédile e o diretor do Instituto Lula, Paulo Vannuchi.
A situação econômica do Rio Grande do Sul foi o tema da discussão desta manhã de sábado, com a condução do presidente do AFOCEFE Sindicato, Carlos De Martini Duarte e da presidente do CPERS/Sindicato, Helenir Oliveira.
Durante o Congresso foram debatidos temas como conjuntura, reforma política, paridade, democratização da comunicação, unidade da classe trabalhadora e fortalecimento da CUT, além das resoluções e do plano de lutas que nortearão a política da Central para o próximo período.
Todo o CECUT foi transmitido ao vivo num parceria com a ABRAÇO-RS.
Homenagens – o congresso cutista homenageou as mulheres, os jovens e os negros. Na noite de sexta, Negra Jaque empolgou os presentes cantando rap que relatam a situação das mulheres.
No sábado pela manhã houve uma bonita homenagem aos jovens. Integrantes do Levante da Juventude realizaram uma mística e provocaram a plenária a recordar como foi o começo de sua militância, o ânimo, sonhos e motivações que tinham quando mais jovens.
Por fim, no começo da tarde a atriz Dedi Ricardo junto com o músico Ricardo Pavão apresentação a esquete “Eu não sou macaco”, emocionando os delegados.

Unidade
Um protocolo entre a CUT-RS e a CGIL Emília Romagna foi assinado durante o CECUT. “Este documento é muito importante pois visa beneficiar a vida dos trabalhadores, principalmente, dos estrangeiros”, declarou o sindicalista italiano, Mirto Bassoli.
Uma representação da central sindical da Itália CGIL acompanhou todo o CECUT. Durante os dois dias, diversas entidades que compõem a Coordenação dos Movimentos Sociais, deputados federais, estaduais, vereadores e dirigentes de partidos políticos e diretores da CUT Nacional prestigiaram a atividade.
O secretário de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo e ex-senador, Eduardo Suplicy, também marcou presença e saudou os delegados cutistas e a disposição ao diálogo: “podem contar comigo em todas as proposições da Central Única dos Trabalhadores.”

Claudir Nespolo
Militante dos movimentos de juventude desde 1977 na Juventude Operária Católica, Claudir mora em Porto Alegre, onde atua na categoria dos metalúrgicos desde 1988. Cumpriu três mandatos na presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre.
Foi diretor da Federação dos Metalúrgicos do RS na função de diretor executivo. Em 2009 foi eleito para a direção da CUT/RS na função de secretário de Organização e Política Sindical.
Na CNM/CUT foi membro da direção executiva nos mandatos 2004-2007 e 2007-2010. Em 2008 assumiu a vice-presidência em substituição a Marino Vani. Em maio de 2010 assumiu a presidência no lugar de Carlos Grana, que se licenciou do cargo. Em novembro de 2010 voltou a assumir a vice-presidência, após o retorno de Grana.

FONTE: http://cutrs.org.br/

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Mobilizações de 20 de Agosto em Porto Alegre

As mobilizações de 20 de Agosto em Porto Alegre começaram por volta das 14h com um debate no salão da histórica Igreja Pompeia, encerrado com a divulgação de manifesto assinado por diversas entidades e movimentos sociais em defesa da democracia e dos direitos sociais.

 Imagens: ocapitalinforma.blogspot.com.br
 





Após o encontro, mais de 2 mil militantes saíram em marcha rumo à Esquina Democrática. O ato terminou por volta das 18h30. “Não fizemos uma manifestação para responder aos atos do último dia 16. Foi um ato para denunciar os riscos representados pela pauta conservadora que se articula em diversos espaços e para dizer que vamos lutar pelos direitos sociais”, explica Claudir Nespoli, presidente da CUT-RS.
Claudir destaca que a Agenda Brasil, proposta apresentada ao governo federal pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, foi duramente criticada durante a manifestação. “Aquela agenda é restritiva para a classe trabalhadora, é a pauta do capital”, define. O ajuste fiscal comandado pelo governador gaúcho José Ivo Sartori (PMDB), razão da greve dos servidores estaduais iniciada na quarta-feira e que segue até sexta, também foi alvo da manifestação.

fonte (texto): http://jornalismob.com/2015/08/20/em-porto-alegre-marcha-pela-democracia-mobiliza-centro/

JOVENS REALIZARAM MAIS UM COXINHAÇO NA CIDADE BAIXA COMO CRÍTICA À MANIFESTAÇÃO PELO IMPEACHMENT

    Por: Christiano Duarte 

        Na tarde do último domingo, 16 agosto, entre 17h e 20h, integrantes da Juventude do PT com apoio do Bloco Deixa Falar, simpatizantes do Governo Dilma Roussef e outras entidades representativas de trabalhadores, realizaram mais um COXINHAÇO na Cidade Baixa. A mobilização foi realizada na Capital com muita animação, e assim como nas manifestações anteriores (15 março e 12 de abril), manteve o tom irônico e crítico contra as manifestações em favor do impeachment da presidenta.

                                                  Coxinhaço na Cidade Baixa
                                                    fotos: Murilo Seco

        A manifestação transcorreu sem incidentes o que reforçou a frase que divulgou o evento nas redes sociais: “COXINHAÇO EM DEFESA DA DEMOCRACIA, DA TOLERÂNCIA E DA ALEGRIA”. O coxinhaço contou com a participação de cerca de 100 pessoas, que puderam manifestar o seu apoio a presidente e ainda provaram coxinhas assadas, comercializada no valor de R$ 2,00 (dois) reais a título de contribuição.


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Paralisação dia 18 de agosto de 2015 - Movimentos Unificados

      Hoje o dia começou com as manifestações previstas e o Blogger "ocapitalinforma" mais uma vez se fez presente fazendo a cobertura fotográfica e como mídia independente servindo como um canal de apoio aos bravos trabalhadores de nossa terra.

             SEMAPI na Igreja da POMPÉIA

              



          SEMAPI na Igreja da POMPÉIA




          SEMAPI iniciando a caminhada





                   SEMAPI nas ruas




                   Encontro dos Movimentos




                   Encontro dos Movimentos




                   Formação das Massas



                   Formação das Massas




                   Formação das Massas




                   Formação das Massas




                   Formação das Massas




                   Formação das Massas




                   Formação das Massas

Chegou o "GRANDE DIA", dia de mobilizações na Capital, dia de luta pelo direito dos trabalhadores.
Se existe alguém que precisa fazer alguma coisa pela causa, aqui estão eles, quem faz acontecer.
As paralisações estão marcadas para hoje 18, 19 e 20.






























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